O transporte coletivo que queremos

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O chefe do Executivo tem falado muito de uns tempos para cá sobre o transporte coletivo urbano em Taquaritinga. Infelizmente, contudo, não tem dado soluções práticas para a questão. A concessionária continua a bel prazer na Cidade, aguardando uma demorada decisão judicial. E ainda se dá ao luxo de falar aos quatro ventos que não tem interesse nenhum no Município. Nenhuma autoridade, porém, tem agido para coibir certas práticas no transporte de passageiros em detrimento da população.

A atual permissionária, a Viação Paraty, por exemplo, que até foi elogiada no início de seu trabalho em Taquaritinga, com exceção do péssimo terminal que construiu (inclusive destruindo parte da Praça Dr. Horácio Ramalho), acabou caindo em desgraça perante os usuários, pela falta de horários específicos, de itinerário previsto e de uma frota adequada aos padrões dignos. O atual prefeito (que, aliás, justifica-se, pegou o bonde andando) tem o pretexto de aguardar uma posterior licitação – ele que tem tanto apreço por concorrências – enquanto o povo sofre na fila do ônibus, até quando só Deus sabe.

Uma das reclamações hoje em dia é sobre a velocidade com que trafegam os coletivos da Paraty em ruas e avenidas da Cidade. Dizem que os riscos de atropelamentos são iminentes. Nós, deste O Defensor, acreditamos que o problema deveria ser resolvido sem mais delongas, rapidamente, para não deixar o povo a pé, como está. O município cresceu, novos loteamentos estão pipocando pelos quatro cantos de Taquaritinga, infelizmente o transporte coletivo não acompanha esse caminhar populacional.

Urge que o Poder Público tome urgentes providências para que a Cidade não perca o bonde e nem saia dos trilhos. É  preciso vontade política para levar um transporte coletivo urbano do jeito que o povo quer. E os usuários querem justamente horário e itinerário. A Viação Paraty reclama que o número de passageiros não compensa no Município.

Não entendemos. Quando a Transmársico tomava conta do transporte, vivia com os ônibus lotados. Que o chefe do Executivo determine estudos aprimorados sobre essa situação e que venha a público, pelo menos, para dar explicações à população.

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