Pai: um livro
Por: Prof. Sergio A. Sant’Anna* Ainda permanece sobre a minha mente o barulho recorrente das teclas das Olivettis, o cheiro forte de fumaça perambulando pelo ar, um acumulado de papéis, estes possuíam um cheiro que até hoje me agrada; mesas distantes umas das outras, porém aquele aglomerado de homens e poucas mulheres falando de assuntos que um dia compreenderia, aquilo tudo me fascinava. Quando não estava na redação do jornal com o meu pai, ficava em casa esperando pelas HQs (Histórias em Quadrinhos), publicadas ao final da edição, ou pelos…
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