Em Tempo – Locupletemo-nos todos

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O stf (supremo tribunal federal), rasgando a “constituição cidadã” (rs) retirou todos os poderes do Presidente Jair Messias Bolsonaro. No caso específico da pandemia do Covid-19 inverteram por completo a ordem hierárquica dos poderes. O texto constitucional reza que uma lei, artigo ou decreto federal sobrepõe-se a uma lei, artigo ou decreto do mesmo teor emitido por autoridade executiva estadual e municipal. Agora, porém, de acordo com as “sumidades” (rs) do juridiquês feito nas coxas do stf o governador e o prefeito mandam mais que o presidente. Resultado: Bolsonaro está de mãos atadas e nada pode fazer para impor diretrizes de âmbito nacional para se combater de maneira eficaz a pandemia. Governadores e prefeitos fazem o que bem entendem. E, ao final das contas, percebemos que não entendem patavinas do assunto. Pateticamente dão-se cabeçadas. Enquanto um fecha o comércio, outro abre; enquanto um coloca barreiras nas entradas dos municípios ou estados, outros as liberam…
Vejamos a maior das burradas dessa história sem fim da pandemia, decidida por um prefeito e sua equipe de “competentes” (rs) assessores. Na cidade de São Paulo, capital do estado, o alcaide bruno covas decidiu implantar um rodízio de automóveis com placas pares e ímpares. Objetivo: impedir que a população saísse de suas casas e se amontoasse nas ruas, facilitando assim a transmissão do vírus. Pois bem, os paulistanos que precisam ir trabalhar – se não morrerão de fome – aglomeraram-se nas estações do metrô, ferroviárias e paradas de ônibus circulares. Todo mundo juntinho e misturado, um fungando no cangote do outro, milhares e milhares de passageiros empurrando-se a fim de conseguirem um lugar no transporte coletivo. Se a ideia de bruno covas e sua equipe de “competentes” (rs) assessores era evitar a proximidade das pessoas, deram com os burros n’água. Fizeram exatamente o contrário. (rsrs). Seria cômico, se não fosse trágico. O paulistano, revoltado, perguntou então a bruno covas: “- Prefeito, você é meu amigo ou amigo do vírus?” (Licença poética com o personagem criado pelo chargista Péricles Andrade Maranhão, “O amigo da onça”).
O amigo leitor está satisfeito ou quer ler mais? Talquei, talquei, prossigamos. Algumas linhas mais.
Transcorrido ano e meio do governo do Presidente Jair Messias Bolsonaro e a imprensa antipatriótica e anunciadora do apocalipse (globolixo e quejandos) ainda não conseguiu uma única notícia sequer de corrupção do governo federal. Nenhuma. Nem prá remédio. No entanto, pasmem os senhores, foi só o controle do dinheiro público destinado ao combate da pandemia chegar às mãos de governadores e prefeitos e começou a roubalheira! Compras – sem licitação – superfaturadas de respiradores e “otrascositas mas”. Exemplifiquemo-las: “antôniodenarium, secretário da saúde de Roraima, é exonerado. Comprou da China 30 respiradores por 6 milhões de reais. Preço de cada unidade: 200 mil reais. Antes o Estado tinha comprado respiradores do mesmo tipo por 44 mil reais. Diferença, portanto, de 160 mil reais!”.
“Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos” (Stanislaw Ponte Preta).

* Gilberto Tannus é Mestre em História pela Unesp

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