Arquivo Geral – Desafio

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Por: Luiz Eduardo Schneider*

A humanidade enfrenta nesse momento, como é sabido, uma grave pandemia que dissemina o Coronavírus – Covid 19, com abrangência em todos os continentes. O Brasil, particularmente, enfrenta o desafio de proteger sua população em meio a divergências políticas na esfera federal, quanto aos métodos para esse enfrentamento. Em escala mundial, o distanciamento e o isolamento social mostram-se ações efetivas para se combater o avanço da pandemia, que alastra um vírus contra o qual o mundo ainda não dispõe de vacina e tratamento comprovados.

Planejamento

Nesse cenário, há um dilema que confronta medidas de combate à doença e as direcionadas à área econômica. Observa-se, que todos os países tem optado por defender, primeiramente, a vida, a proteção social e, ao mesmo tempo, ações de planejamento para salvaguardar as atividades econômicas, os empregos e os salários. Há um razoável entendimento global de que é preciso enfrentar as duas crises simultaneamente, com prioridade para a saúde.

Sim ou não

Conhecido adágio popular diz que “mar calmo nunca fez bom marinheiro”. Tempos difíceis costumam provar se a têmpera de uma pessoa ou instituição é, de fato, prestável. Nesse momento de crise provocada pelo Coronavírus, já é possível afirmar: instituições e figuras públicas correm o risco de saírem menores do que entraram.

Bons tempos

Não vai longe o tempo, quem está beirando os cinquenta,  sessenta, setenta anos, ou mais, hão de se lembrar quando a economia era feita pela mãos hábeis dos mascates. Eles iam de porta em porta, de fazenda em fazenda, levando malas cheias de roupas, calçados, perfumes e alguns utensílios para oferecer aos donos das casas. Geralmente eram bem recebidos. Marcavam tudo em uma “cadernetinha” e cobravam um pouquinho a cada mês.

De fato

Movimentavam a economia das cidades assim, até que se instalaram nas cidades, abrindo as lojas e não mais iam em busca dos clientes, esperando que os mesmos chegassem no seu comércio. Hoje, por conta desse vírus, estamos de volta aos princípios que nortearam os antigos mascates. As lojas estão mandando os chamados “condicionais”, de modo que no conforto do lar, assim como antigamente, a pessoa escolhe, experimenta e decide o que ficar e devolve o que não lhe interessa.

Dois grandes amigos que se foram

Dinho Girotto e Edevídeo Bussadore, dois grandes amigos e pessoas do bem, nos deixaram esta semana e foram morar no Céu. O Dinho, do bar do Girotto e o Edevídeo, da Tipografia Central, Nosso Jornal e Vicentinos. Vamos sentir saudades de ambos.

*Luis Eduardo Schneider é jornalista e colaborador de O Defensor

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