68,7% da indústria paulista terá férias coletivas ou recesso, aponta pesquisa Rumos da Fiesp

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A maior parte das empresas planeja parar a produção de 11 a 15 dias.

A paralisação da produção entre o final de 2019 e início de 2020 deve atingir 68,7% da indústria paulista, sendo que 56,9% darão férias coletivas e 11,8% entrarão em recesso. A maior parte das empresas (42,7%) planeja parar a produção de 11 a 15 dias, segundo a pesquisa Rumos da Indústria Paulista feita pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, com 686 empresas.

Das 56,9% de empresas que darão férias coletivas, calcula-se que 49% darão férias coletivas gerais; 6% férias coletivas apenas na produção e 2% férias coletivas apenas no administrativo e comercial.

Os motivos apontados para dar férias coletivas/recesso no final de 2019 e início de 2020 são: entrada de pedidos costuma ser fraca (56,1% das empresas que darão férias coletivas, 38,5% do total de entrevistadas), produção é adiantada (25,9% das empresas que darão férias coletivas, 17,8% do total) e entrada de pedidos este ano mais fraca que o normal (18,0% das empresas que darão férias coletivas, 12,4% do total).

A pesquisa mostra ainda que 31,3% das entrevistadas não vão dar férias coletivas ou recesso neste final e início de ano. As razões são: não há necessidade (51,6% das empresas que não vão paralisar a produção, 16,2% do total das entrevistadas); muitos empregados tiram férias neste período (22,3% das empresas que não vão paralisar a produção, 7% do total) e entrada de pedidos este ano mais forte que o normal (11,2% das empresas que não vão paralisar a produção, 3,5% do total da amostra).

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