Nossa Palavra – Todo cuidado é pouco

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Pelas andanças e atividades de alguns políticos de Taquaritinga, fica evidente que a campanha de 2020 para a Prefeitura já começou.

O prefeito atual tem posto muito mais a cara para fora do gabinete, participando de eventos da iniciativa privada e inaugurações, visitando bairros e obras. Não resta dúvida de que ele busca recuperar prestígio no pouco tempo que resta de sua administração, pois sabe perfeitamente que boa parte da população arrependeu-se de ter votado nele.

As inaugurações públicas realizadas nas últimas semanas, pouco ou nada influenciaram para melhorar o relacionamento do prefeito com o eleitorado. O que chamou a atenção, com a presença de muitos visitantes, no final de semana, foi a reforma do cemitério municipal, espaço santo que o prefeito, em boa hora, conseguiu deixar mais ou menos em ordem.

Por outro lado, não existe do governo municipal, nada que possa chamar a atenção das pessoas que aguardam, desesperadas e ansiosamente, por um emprego. Algumas empresas anunciadas no rádio, pelo prefeito, devem chegar a Taquaritinga, sem muitas grandes perspectivas de ofertas de emprego.

A prefeitura, como se sabe, e não é de hoje, emprega muita gente, além de grande número de aposentados, gerando uma despesa enorme na folha mensal dos trabalhadores.

Recentemente, o prefeito anunciou, também pela sua rádio, que os governos federal e estadual reduziram o repasse mensal de verbas, chegando a 900 mil reais, o que, convenhamos, é muito dinheiro para uma cidade que arrecada pouco em impostos.

Além do mais, para se garantir por mais quatro anos, será necessário que o prefeito se recomponha com a maioria dos funcionários, pois no início do mandato, brigou com Deus e todo mundo, gerando um desconforto total no paço municipal. Agora, decretando pontos facultativos, dois deles em apenas uma semana, não vai agradar nem a “gregos” e muito menos a “troianos”, caso não ofereça um aumento digno salarial aos funcionários no próximo ano.

Por trás disso, os vereadores oposicionistas cumprem o seu papel em exigir que obras na cidade sejam realizadas, estabelecendo momentos de desespero no governo, sem que soluções imediatas sejam dadas, em detrimento de outros serviços, desnecessários, que comprometem o orçamento municipal.

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