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Falou e disse

Durante 20 minutos, o presidente da Câmara Municipal, vereador Beto Girotto, explicou aos demais vereadores, na sessão ordinária de segunda-feira (9), a necessidade de os mesmos aprovarem projeto de Lei da Mesa Diretora da Câmara, com o objetivo de instituir jornada de 30 horas semanais (6 horas diárias) na Câmara de Taquaritinga, com intervalo de 15 minutos. Porém, nem bem acabou de se expressar, Cido Bolivar pediu a palavra solicitando pedido de vistas do referido projeto, aprovado pela maioria dos vereadores.

Clima ruim

Em recente pronunciamento pela emissora Canal Um FM, o vice-prefeito de Taquaritinga disse que orientaria o prefeito a vetar esse projeto, caso fosse aprovado na Câmara, pois o mesmo não estaria de acordo, contrariando recente decisão judicial contra funcionários da Prefeitura, para que o chefe do Executivo determinasse o cumprimento de 8 horas diárias do servidor municipal. Pelo jeito, nem precisou a ordem chegar ao prefeito. Vereadores aliados da base situacionista, liderados pelo Bolivar, cumpriram, de forma instantânea o pedido feito pelo colega.

Nada satisfeito

Percebeu-se, logo após a aprovação do pedido de vista, que o presidente do Legislativo ficou de cara fechada, pois acreditava que o projeto iria a votação e, consequentemente, a aprovação. Beto tem conversado pouco com o prefeito, cujo clima entre Executivo e Legislativo não é dos melhores, principalmente entre um e outro. Mesmo tendo sido secretário municipal durante 15 meses na atual administração, o presidente da Câmara tem sido preterido em algumas decisões, pelo prefeito, o que pode, num futuro, acontecer um distanciamento ainda maior entre ambos.

Cadê o cartão dos aposentados?

É o que o vereador Valcir Zacarias quer saber. Há quase dois meses, o prefeito falou em sua rádio que estava encaminhando à Mesa Diretora da Câmara, um projeto de Lei, beneficiando os aposentados do IPREMT, no valor de R$ 200. No entanto, o vereador pediu explicações ao chefe do Executivo, pois ele revirou as gavetas da Câmara e até aquele momento, segunda-feira (9), nadica de nada do projeto chegar para votação. Lembrando que essa é uma promessa feita pelo prefeito na campanha política de 2016.

Chá de sumiço

As cobranças diárias dos aposentados da Prefeitura em relação ao cartão-alimentação estão aumentando, consideravelmente. Tanto que nos últimos dias, o prefeito deu uma “sumidinha” em relação aos seus compromissos na cidade, a fim de não aparecer muito em público. Nem mesmo no ato cívico, sábado (7), na Praça Dr. Waldemar D’Ambrósio, comemorar o 7 de Setembro apareceu. Desrespeito total com a data.

Perdendo terreno

Dizem, os mais céticos pela política, que o prefeito está perdendo espaço junto aos eleitores que o elegeram em 2016. Principalmente os aposentados da Prefeitura, que acreditavam na volta do cartão-alimentação, prometido por ele, e até agora estão a ver navios. É preciso que alguém alerte o chefe do Executivo para a retomada de posições diante dos seus eleitores, senão a proposta de se candidatar à reeleição pode ir por água abaixo.

Bom ou ruim

As possíveis candidaturas de ex-prefeitos para o pleito de 2020 em Taquaritinga podem ter dois importantes significados para o atual prefeito, que diz ser candidato à reeleição. O primeiro, seria a divisão dos 30 mil votos a sete ou oito candidatos que, em parte, beneficiaria o prefeito. O segundo, o mais crítico e apreensivo, na última hora, uma união de adversários, em consenso, apoiando apenas um candidato, como ocorreu em 2004. Lembram-se?

E ele pode voltar

Ninguém fala muito sobre o assunto, mas Paulo Delgado, caso confirme sua candidatura ao cargo de prefeito nas eleições de 2020, será difícil derrotá-lo. Suas administrações municipais, de 2005 a 2012 foram consideradas boas pela população e, como o atual prefeito, que diz ser candidato à reeleição, está mais pra lá do que pra cá, Delgado chega à vitória, até com folga. Quem viver, verá.

* Por: Luiz Eduardo Schneider

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