Quase memórias: o dia em que Titinho Libanore escreveu seu livro

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Falar das pescarias de Ângelo Celso Sargi (se não dizer Titinho Libanore, duas vezes ex-vereador, ninguém vai saber quem é) não é difícil. Desde 1970, o veterano zagueiro do Real FC – tricampeão amador da cidade, vai pescar no pantanal de Mato Grosso (hoje a preferência ficou para o Coxim), com os amigos em aventuras mirabolantes. Imagine, então, publicar as histórias em livro. Foi o que fez o velho pescador que, ao  83 anos e meio, procurou o Ico Curti, Zita Mendonça, Nilton Morselli e Chico Rodrigues, entre outros, para registrar as pescarias para a posteridade, em  prosas ouvidas no armazém do Titinho, aberto de segunda a sábado  na Rua Bernardino Sampaio, número 500.

Foi assim que surgiu o livro “Titinho, o Eterno Moleque”, um corintiano que saiu da vida para entrar na história ao soltar um porquinho em pleno Estádio Adail Nunes da Silva, o “Taquarão”, durante o histórico jogo contra o Palmeiras na Divisão Especial do Campeonato Paulista. E o que é melhor (para ele, é lógico): o CAT venceu por dois a zero. Com prefácio de Nilton Morselli, as reinações de Titinho em livro foram impressas e diagramadas na 5ª Cor Gráfica, próximo ao Hospital de Olhos, no Bairro Talavasso. Já o livro pode ser adquirido (por R$ 20,00 o exemplar, no próprio empório, para o bem das entidades assistenciais.

Foto: Gabriel Bagliotti / O Defensor

O escritor, atleta, músico, pescador da Família dos Libanore pensou grande. Em vez de se autopromover, deslocando holofotes para sua pessoa, Ângelo Celso Sargi, que já foi político, quer dividir seus lucros com instituições da cidade. Tanto que pediu para imprimir cerca de 400 exemplares do livro, cujas             rendas líquidas irão para a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Asilo São Vicente de Paulo, Lar São João Bosco, Associação Jesus em Damasco, Associação de Voluntários no Combate ao Câncer (AVCC) e Vila Vicentina, localizada na parte de cima no Jardim São Sebastião.

Quando pescava no pantanal, Titinho, que nunca fumou na vida, lembra que a onça pintada passava em frente ao acampamento onde ficavam. Não tinha medo, nunca teve.   Sempre foi esportista, nunca parou. Aliás, mantém o armazém aberto para não parar. Está sempre em atividade. Titinho Libanore (que já foi vice do saudoso Milton Sant’Anna na diretoria do CAT em 68. Ambos eram corintianos) deve voltar ao Pantanal com sua turma de novo em outubro. Os mais antigos já sabem: quando as portas do empório estão baixadas é porque ele está pescando.  E se você quiser conferir as histórias dessas pescarias, adquira o livro!

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