5 fatos curiosos sobre o acidente da usina nuclear de Chernobyl

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O maior acidente nuclear de todos os tempos aconteceu em meados de 1986, depois que uma catastrófica explosão de vapor provocou um incêndio e uma série de explosões posteriores no reator número quatro da usina de Chernobyl, na Ucrânia.

O acidente que resultou no derretimento nuclear e na liberação de uma quantidade de material radiativo 100 vezes superior do que o liberado nas explosões das bombas de Hiroshima e Nagasaki.

Por isso, separamos cinco curiosidades sobre o acidente em Chernobyl.

Confira:

  1. Para controlar a situação, cerca de 800 mil pessoas acabaram se expondo à radiação e ao todo, 25 mil morreram e 70 mil ficaram com seqüelas graves. Das 25 mil que perderam a vida, 20% cometeram suicídio e, segundo o Greenpeace, o acidente acabou provocando a morte por câncer de mais de 90 mil pessoas em todo o mundo.
  2. As mulheres grávidas que estavam na região do acidente foram orientadas a realizar abortos para que seus filhos não nascessem com problemas graves de má formação. De acordo com a Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos, a NRC, 28 dos trabalhadores da usina de Chernobyl morreram nos quatro meses que sucederam o desastre.
  3. De todo o material liberado no acidente, 97% continua no local. Além disso, a estimativa é que mais de 5 milhões de pessoas vivam em regiões consideradas contaminadas pelo acidente. A Bielorrússia, por exemplo, teve 70% de seu território afetado pelo desastre de Chernobyl.
  4. A saúde física e psicológica das pessoas afetadas pelo acidente nuclear é, até hoje, um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. Por sorte, o número de mortes provocadas por câncer ou outros problemas de saúde foi menor do que o esperado.
  5. O último reator de Chernobyl foi desligado há apenas 14 anos, e 200 toneladas de material radiativo ainda estão por lá. Especialistas afirmam que a região vai levar outros 100 anos pelo menos até ser considerada livre de poluição radioativa. No entanto, ela acabou se tornando um santuário de vida selvagem, e hoje abriga populações de diversos animais, como lobos, veados, castores e águias.
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