Com 7 ouros e 16 pódios Brasil sobe para 2º lugar no quadro geral de medalhas

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O Brasil conquistou sete ouros pelo Pan de Lima-2019, fazendo com que várias marcas expressivas fossem atingidas. Do ponto de vista mais prático, essas vitórias foram mais importantes para levar a delegação nacional à vice-liderança do quadro de medalhas.

Agora são 22 medalhas de ouro. É menos da metade do que os Estados Unidos, que têm (54). Mas, foi o suficiente para não só subir do quarto para o segundo lugar, como também para abrir uma vantagem de dois ouros sobre o México e de quatro para o Canadá. As sete conquistas deste domingo, dia 4, permitiram que os brasileiros rivalizassem, ao menos por 24 horas, com os próprios EUA.

Esta foi à data mais vitoriosa do esporte brasileiro nas últimas duas edições do Pan. Em Toronto-2015, dois dias chegaram a render seis ouros. Na primeira semana de Lima-2019, a melhor marca era de cinco conquistas, no dia 29 de julho.

As modalidades aquáticas foram às maiores vantagens do Brasil no dia, com destaque absoluto para a canoagem slalom, que rendeu quatro ouros, numa divisão igualitária entre Ana Sátila e Pedro Gonçalves, o Pepê. Sátila foi campeã no C1 feminino e no slalom extremo, aumentando sua coleção de ouros no Pan. Em Toronto-2015 ela triunfou também no C1. Pepê, por sua vez, foi o primeiro no K1 e também no slalom extremo.

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O dia de conquistas começou mais cedo, porém, com Ana Marcela Cunha. Ana ainda não havia conquistado um ouro em nem um Pan. Considerando seu potencial e sua excelente temporada, com títulos mundiais nos 5km e 25km, era questão de tempo. Ela venceu a maratona em águas abertas na distância de 10km. E fez até parecer fácil uma das provas mais desgastantes dos Jogos.

O tenista João Menezes completou sua semana de sonhos em Lima com a vitória emocionante sobre o chileno Tomás Barrios em uma final emocionante, cheia de reviravoltas, decidida em três sets. “A sensação que eu vivi nessa semana foi indescritível”, afirmou o mineiro de 22 anos, que está em ascensão no circuito profissional e, na capital peruana, venceu o único top 100 da chave, o grande favorito Nicolas Jarry, também do Chile.

Pela marcha atlética, o Brasil conseguiu uma prata, com Caio Bonfim, e um bronze, com Érica Sena, que foi punida em sua prova e disse sentir “um gostinho de injustiça”. Já a vitória de Caio atou uma dessas histórias incríveis do esporte. Ele competiu na Avenida José Larco, em Miraflores, e sabia exatamente o nome do local. Não por este ser um dos cartões postais de Lima, mas porque foi exatamente nesta rua que ele quase morreu há dois anos, em um acidente automobilístico.

O surfe rendeu uma segunda medalha de ouro ao Brasil em sua estréia como modalidade pan-americana. Chloé Calmon consagrou seu favoritismo e levou a melhor na final de longboard, que não faz parte do programa olímpico.

Em coletivos, a equipe nacional do Conjunto Completo de Equitação (CCE) faturou ao mesmo tempo, a medalha de prata e uma vaga olímpica, enquanto Carlos Parro foi bronze.

A seleção de vôlei masculino  ganhou o bronze, depois da derrota por Cuba na semifinal, já a de handebol masculino foi mais uma a decepcionar, perdendo semifinal de modo surpreendente para o Chile.

Por fim, a ginástica rítmica ganhou seu terceiro bronze no Pan, dessa vez com a disputa de equipes com bolas.

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