Asteroide de 100 metros de diâmetro passou bem próximo da terra

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Por diversas vezes nas redes sociais foi dito que um asteroide iria se chocar com o planeta terra, causando o fim do mundo em que vivemos. Não foi surpresa quando novamente surgiu há alguns dias atrás mais uma dessas, mas dessa vez o asteroide passou consideravelmente perto.

O asteroide de um pouco mais de 100 metros de largura, que foi apelidado de “2019 OK”, passou a ‘apenas’ 70 mil quilômetros do planeta na última quinta-feira (25), segundo o observatório brasileiro SONEAR.

Os astrônomos estão bem cientes dos riscos apresentados pelos asteroides que atingem a Terra. Crateras de meteoros também podem ser encontradas em todo o mundo, e alguns exemplos relativamente recentes incluem a Wolfe Creek, no norte da Austrália, e a imaginativa Cratera do Meteoro, no Arizona-EUA. Nunca é demais lembrar que um meteoro se chocou com a Terra há 65 milhões de anos, em uma localização próxima do que hoje é o México, dando início à extinção dos dinossauros.

 “2019 OK” rastreados pelo centro de pesquisa brasileiro SONEAR, na quarta-feira (24) e, logo depois, de forma independente, pela rede de telescópios ASAS-SN. Ambos usam telescópios relativamente pequenos com câmeras sensíveis para procurar grandes áreas do céu, em vez de usar grandes telescópios para estudar pequenos trechos.


Antes de sua descoberta, próximo da Terra, 2019 OK foi detectado por outros telescópios, mas sem muita precisão. Logo depois, outras imagens ajudaram os astrônomos a pregar a órbita do asteroide.
O 2019 OK têm uma órbita elíptica, que o leva do cinturão de asteroides, depois de Marte, às órbitas da Terra e de Vênus. Como cada órbita dele levar 2 anos, nem sempre teremos o ‘risco’ de que ele vá passar tão perto da Terra quanto dessa vez. Mas é possível, no entanto, que ele chegue mais perto no futuro.

Embora o asteroide não tenha representado perigo algum a Terra, o evento nos mostra como uma chegada inesperada de um corpo deste tipo pode acontecer repentinamente, que nos remete, de imediato, a casos como o Evento de Tunguska, na Sibéria, em 1908, e o meteoro de Chelyabinsk, na Rússia, em 2013, que tiveram potências equivalentes a bombas nucleares.

Segundo os astrônomos outros asteroides também estão a caminho da Terra e podem fazer passagens próximas ao nosso planeta. O Apophis, de 400 metros de largura, passará a cerca de 30 mil quilômetros da Terra numa sexta-feira, no dia 13 de abril de 2029.
Tanto o “2019 OK” quanto o “Apophis” são muito maiores que o meteoro de “Chelyabinsk”, que tinha apenas 20 metros de diâmetro. O risco de eles colidirem com o planeta é remoto, mas, caso isso ocorresse, os efeitos seriam devastadores.

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