Eleições 2020: Diretório do PDT em Taquaritinga já inicia tratativas para o próximo pleito municipal

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Partido atualmente é presidido pelo assessor parlamentar Caio Forcel.

Embora distante por pelo menos um ano das eleições municipais de 2020 os partidos começam a trabalhar para construir nomes para a disputa. O Partido Democrático Trabalhista, inclusive.

De expressão bastante relativa em eleições anteriores, o PDT já teve dois vereadores: em 1996 os médicos Fued Simão e Antônio Carlos Dib Jorge foram eleitos na ocasião. Na eleição seguinte, Dr. Dib seguiu no legislativo e Dr. Fued Simão foi eleito vice-prefeito na gestão Milton Nadir. Com a morte do então vice-prefeito e companheiro de partido, Dr. Dib segue a batalha sozinho, sendo candidato a prefeito em 2008 e eleito vice-prefeito em 2012 com o outro médico Dr. Fulvio Zuppani.

Em 2018 o jovem Caio Forcel assumiu a presidência do partido, trazendo luz novamente ao PDT e contribuindo para o bloco de oposição ao governo Vanderlei Mársico (PSD). “O partido deve ser instrumento de mobilização e debate da sociedade. Embora com dificuldades, estamos trabalhando neste sentido”, afirma Forcel.

Caio Forcel: “PDT vem Forte”

Em entrevista concedida ao jornal O Defensor na última segunda-feira o jovem empresário e político critica os polos extremos e defende unidade dos partidos em favor da cidade.

O PDT é um partido forte em Taquaritinga?

Depende do que você considera forte. Um partido que abrigou nomes como Dr. Fued Simão e Dr. Dib pode-se considerar forte. No meio do caminho o partido se esvaziou, servindo apenas de escada para partidos maiores. Mas isso não se repetirá na próxima eleição.

E o que vocês preparam?

Estamos trabalhando para construir um partido com musculatura política, que dialogue com a cidade, com os distritos, com as instituições. E isso, naturalmente, nos traz a responsabilidade de apresentar um bom projeto para Taquaritinga e bons nomes, capazes de levar a cabo essa propostas.

Quais seriam os nomes que hoje o partido dispõe para a eleição?

Estamos longe das eleições. Mas o PDT hoje abriga professores, agentes comunitários de saúde, pequenos empresários, lideranças em distritos, lideranças jovens…  E também temos conversado com lideranças de outras siglas como Rodrigo De Pietro, Dr. Valmir Carilho, Betto Girotto, Léo Olivério, Rita Ramalho, o próprio Dr. Dib, baluarte do nosso partido. Enfim, mais do que nomes queremos trabalhar neste momento um projeto para a cidade.

Como avalia a situação política em Taquaritinga?

Politicamente, vivemos um momento delicado na cidade assim como no País. Os partidos dos extremos como PT, PSOL, PSL, estão tão fissurados no Bolsonaro que parecem esquecer da agenda da cidade, dos problemas de quem mora aqui. Eu aprendi uma coisa: quando se encerram as apurações das urnas se acaba a campanha, a disputa. É hora de trabalhar. Seja o governo ou a oposição. Mas ambos parecem não entender o resultado das urnas. De outro lado, temos um governo bastante confuso em Taquaritinga. Pessoalmente acreditava que o Vanderlei (Mársico) pudesse fazer um extraordinário governo mas avalio que foi impedido por não saber ouvir. A compra da Stéfani foi um erro embora a ideia de construir uma prefeitura não. Compra de um veículo de 120 mil reais para o gabinete do prefeito também foi um erro, assim como a construção de uma fonte, o terrorismo com os funcionários. Tudo tem sido feito de maneira açodada. Isso prejudica não só a população mas também impede que ele tenha sucesso junto a opinião pública. Além disso, a cidade clama pelo novo já que tentou em 2012 e se frustrou. 2016 se frustou de novo. A bem da verdade é que nas últimas duas eleições o novo não era novo, era um remendo. Chegou a hora de nascer o novo em Taquaritinga e espero que o PDT se junte a outros partidos para apresentar isso.

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