Ascenção: mais de 90% das empresas pretendem realizar contratações em 2019

Compartilhe esta notícia:

Levantamento realizado com mais de 400 empresas destaca a continuidade do processo de abertura de vagas no Brasil.

A Hays, líder mundial em recrutamento, lançou na última quinta-feira (21) a Análise de Tendências & Salários do Brasil 2019, oitava edição do mais relevante estudo da consultoria sobre o mercado de trabalho no País. A análise, realizada entre os meses de outubro e novembro de 2018, reuniu a opinião de 2.600 profissionais e mais de 400 empresas de todos os portes e dos principais setores produtivos brasileiros.

Entre os destaques do levantamento está a continuidade do processo de retomada do mercado de trabalho. No ano passado, 87% das empresas tinham a intenção de realizar contratações, já em 2019, esse número sobe para mais de 90%. As áreas organizacionais com maior expectativa de recrutamento são Operações/Técnica (48%), Comercial/Mercado (45%) e Financeira/Administrativa (34%). Apesar das mudanças na legislação trabalhista, que incluem reformas para o recrutamento de empregados temporários, 86% das contratações pretendidas serão permanentes, por meio de contrato CLT.

“O estudo deste ano nos mostra que há oportunidades significativas no país, mas também desafios à frente, tanto para empresas quanto para candidatos”, afirma Jonathan Sampson, diretor-geral da Hays Brazil & LATAM.

Em 2018, as empresas reduziram os movimentos de reestruturação e a taxa de turnover. Mesmo assim, 65% dos funcionários consideram mudar seu local de trabalho neste ano. De acordo com os entrevistados, o salário ainda é o fator mais importante para a escolha entre duas propostas de emprego (75%), seguido de metas profissionais (66%) e benefícios (59%).

Em um mercado cada vez mais complexo, competitivo e em desenvolvimento, a retenção de talentos será um foco importante em 2019. Segundo o levantamento, 51% das empresas ainda não apresentam uma política de retenção de talentos, e aquelas que possuem estão dando ênfase aos bônus anuais (60%) e aos benefícios não salariais, incluindo mentoring (56%), para engajar os colaboradores.

O estudo aponta também uma transformação gradual na oferta de benefícios. Em comparação ao ano de 2017, houve um acréscimo de 12% em relação às empresas que disponibilizam a opção de home office ou trabalho a distância e de 13% que oferecem flexibilidade de horário para os funcionários, considerado o terceiro benefício mais valorizado pelos profissionais, atrás apenas de plano de saúde (91%) e Vale-Alimentação/Vale-Refeição (73%).

Compartilhe esta notícia: