Impunidade: incêndio da boate Kiss completa 6 anos sem julgamento dos réus

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Durante esses anos desde a tragédia, a fachada da boate recebeu várias pinturas, onde os desenhos expressam a punição dos responsáveis.

Uma das maiores tragédias do Brasil completou no último domingo (27), seis anos. Em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, centenas de pessoas entre familiares e amigos realizaram homenagens às 242 pessoas que morreram por causa do incêndio na Boate Kiss.

Ainda no sábado (26), por volta das 22 horas, parentes das vítimas realizaram uma passeata que teve como ponto de partida a Praça Saldanha Marinho. De lá, o grupo seguiu até a frente da boate, localizada na Rua dos Andradas, onde permaneceram até 1 hora da manhã do domingo fazendo vigília e orações.

Até o presente momento não se sabe se os quatro acusados pelas mortes das 242 pessoas – os ex-proprietários da boate Elissandro Spohr, o Kiko, e Mauro Hoffmann e os músicos Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos – irão a júri popular ou serão julgados por um juiz único. A decisão da Justiça de Santa Maria foi mandar os réus a júri popular, no entanto, a defesa dos réus recorreu e o Tribunal de Justiça do Estado determinou que eles sejam julgados por um magistrado.

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