Brasil é a 9ª nacionalidade mais rejeitada pela União Europeia

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45% do número de brasileiros foram barrados no 1º semestre.

Nos últimos anos, a quantidade de pessoas com o propósito de tentar a sorte no exterior vem aumentando consideravelmente. Desemprego, crescimento baixo da economia e violência fora do controle estariam entre os principais fatores que motivam a mudança.

No entanto, a Agência de Fronteiras da UE, conhecida como Frontex, registrou um aumento em 45% do número de brasileiros barrados nos aeroportos europeus, colocando o Brasil como a 9ª nacionalidade mais rejeitada nos pontos de entrada da União Europeia. A alta é considerada a maior registrada este ano entre todos os países.

Nos seis primeiros meses de 2017, um total de 1.532 brasileiros foram impedidos de entrar em países europeus, sob a suspeita de serem imigrantes irregulares. Já nos seis primeiros meses de 2018, o número aumentou 45%, chegando a 2.225 brasileiros. Quando comparados os segundos trimestres de 2017 e de 2018, a alta foi de 50%.

O resultado fez o Brasil voltar a entrar na lista dos dez países com mais cidadãos barrados em aeroportos europeus. Em 2018, os brasileiros chegaram a superar os marroquinos na lista de pessoas impedidas de entrar na UE. Nos seis primeiros meses do ano, os europeus impediram a entrada de 93 mil estrangeiros, a maioria cidadãos de Ucrânia, Albânia e Rússia.

Os números da Frontex também destacam um aumento do número de brasileiros vivendo irregularmente na UE e, consequentemente, sendo deportados do bloco. Nos primeiros seis meses de 2017, eram 788 brasileiros. Já entre janeiro e junho de 2018, o total chegou a 975.

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