Aumentam as denúncias de abuso sexual contra o médium João de Deus

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No final de semana, mais mulheres alegaram terem sido vítimas do médium; Investigações seguem há 45 dias.

Há meses, o Ministério Público de Goiás e a Polícia Civil apuram denúncias de abuso sexual envolvendo o médium João Teixeira de Faria, conhecido como “João de Deus”. De acordo com o Ministério Público, várias denúncias foram encaminhadas à Polícia Civil neste primeiro semestre.

Antes mesmo da repercussão do caso na mídia, como aconteceu no último sábado (8), no programa Conversa com o Bial, da Rede Globo, que trouxe dez relatos à tona, as investigações não param.

Ao Fantástico, exibido neste domingo (9), o Ministério Público disse ter relatos de assédio desde 2010 e deve criar uma força-tarefa para analisar todas as queixas. As acusações acontecem desde os anos 1980.

Nos relatos, de forma particular cada vítima contou sua história, mas todas com o mesmo enfoque. As mulheres eram conduzidas a um ambiente e, a sós e com as portas trancadas, eram obrigadas a praticar atos sexuais e teriam o corpo tocado por João de Deus, que alegava promover uma “limpeza espiritual”.

Nos últimos dias, a FEB (Federação Espírita Brasileira) anunciou publicamente em nota oficial que “o Espiritismo orienta que o serviço espiritual não deve ocorrer isoladamente, apenas com a presença do médium e da pessoa assistida. Não recomenda, portanto, a atividade de médiuns em trabalho individual, por conta própria”.

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