Taquaritinguenses reclamam da falta de medicamentos, mas Prefeitura diz que beneficiou quase 30 mil pacientes em um só mês

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Segundo o prefeito, município investiu 33,27% do orçamento em recursos para o setor.

Nesta última semana o Jornal O Defensor recebeu em suas redes sociais diversas manifestações de taquaritinguenses a respeito de um tema polêmico. A falta de medicamentos na rede pública de saúde. Além disso, as denúncias envolvem os postinhos de saúde (como são chamadas as unidades básicas pela população), nos quais os usuários não encontram nem mesmo materiais para curativos, inclusive esparadrapos e gases.

As reclamações chegaram também a uma emissora FM de nossa Cidade, que deu ainda mais voz para as indagações da população.

Após a grande repercussão negativa a respeito da falta de matérias a prefeitura de Taquaritinga, através da assessoria de imprensa divulgou os números de outubro, rejeitando as reclamações populares.

Os números constam de um relatório oficial da Secretaria Municipal de Saúde divulgado esta semana. No período, 6.927 pessoas passaram por consultas nos serviços de atenção básica (clínico geral, pediatria, ginecologia e obstetrícia) e outras 2.425 receberam atenção especializada (otorrinolaringologia, ortopedia, fonoaudiologia, terapeutas entre outras especialidades médicas).

De acordo com a pasta, 3.791 pessoas foram atendidas em casos de urgência ou emergência na Unidade de Pronto Atendimento Municipal (UPA). Outras 1.098 procuraram os consultórios odontológicos do Município. Os agentes do Programa de Saúde da Família, baseados nas UBSs dos bairros Jardim Martinelli e Jardim São Sebastião, realizaram ações preventivas da saúde junto a 2.278 pessoas durante o mês de outubro.

No mês, os programas municipais de saúde encaminharam 11.586 pedidos de exames laboratoriais para a Santa Casa local e outros 1.593 exames de média e alta complexidade. O relatório aponta que 342 pessoas de Taquaritinga foram encaminhadas para consultas no AME Mais Taquaritinga. Outros 159 exames de média e alta complexidade foram encaminhados para o Ambulatório Médico de Especialidades.

Em outubro, a prefeitura transportou 2.400 pacientes para atendimento fora do município. No período, 342 pessoas foram levadas para consultas em hospitais de Araraquara e outras 33, em Matão.

A saúde informou ainda que 1.125 pessoas foram atendidas no mês por médicos da rede municipal e outras 4.026 passaram por avaliação de auxiliares de enfermagens. Nesse período, os agentes do Demcove (Departamento Municipal de Controle de Vetores) visitaram 8.722 imóveis do município para ações de prevenção e controle de doenças.

Indiferentes às queixas dos moradores (principalmente da periferia), setores da administração municipal fazem ouvidos moucos e vistas grossas para os problemas que a saúde municipal vem vivendo sem encontrar uma solução plausível.  Segundo o prefeito Vanderlei José Mársico “no total, foram 48.821 atendimentos de saúde em outubro numa cidade de cerca de 55 mil habitantes”. O chefe do Executivo informou ainda que “esses números mais os salários dos profissionais do setor exigem altíssimos investimentos dos cofres públicos”.

Segundo o prefeito, Taquaritinga chegou a investir 33,27% do orçamento municipal em recursos para a saúde. “Ou seja, 18,27% a mais do que é exigido pela Constituição, um gasto anual de cerca de R$ 30 milhões”, ressaltou o alcaide.

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