Trump critica relação comercial com o Brasil

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Durante a coletiva sobre o novo Nafta, Presidente dos Estados Unidos comenta sobre relação com o País.

Em 2017, o Brasil importou US$ 24,8 bilhões para os Estados Unidos e exportou US$ 26,8 bilhões, obtendo assim um saldo de US$ 2 bilhões. Foi o primeiro superávit para os brasileiros desde 2008.

Perdendo apenas para a China, os EUA são o segundo principal destino de embarque de produtos brasileiros. No ano passado, a economia norte-americana recebeu 12,3% do total exportado pelo Brasil, enquanto a China ficou com 21,8%.

Entre os principais produtos, o Brasil exporta para os EUA, óleo bruto de petróleo, aviões e produtos semimanufaturados de ferro e de aço.

Entre os anos de 2009 e 2016, os americanos tiveram superávit comercial com o Brasil. O saldo positivo para eles chegou aos US$ 11,37 bilhões em 2013.

A título de comparação, a China, principal alvo de Trump até agora, registrou um superávit comercial na relação com os Estados Unidos de US$ 275,8 bilhões em 2017.

O questionamento das relações comerciais americanas com o resto do mundo tem sido uma das principais marcas da gestão Trump.

A taxa de poupança pequena em relação à de consumo e uma grande quantidade de empresas transnacionais geram uma tendência ao déficit na economia americana.

O presidente dos Estados Unidos criticou várias vezes o tratamento recebido pelo Brasil nas relações comerciais, afirmando ter sido tratado “injustamente” por muitos países.

“O Brasil é outro caso. É uma beleza. Eles cobram de nós o que querem. Se você perguntar a algumas empresas, eles dizem que o Brasil está entre os mais duros do mundo, talvez o mais duro. E nós não os chamamos e dizemos ei, vocês estão tratando nossas empresas injustamente, tratando nosso país injustamente”, afirmou.

A declaração foi feita durante a coletiva de imprensa sobre o novo Nafta, tratado de livre comércio da América do Norte (acordo comercial entre EUA, Canadá e México) que foi anunciado na última segunda-feira (1º).

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