Nossa Língua de Cada Dia

  • Nessa caminhada diante do Vestibular apontarei alguns tópicos vitais diante do conteúdo de Língua Portuguesa para o ENEM. Visando sua sobrevivência no Exame Nacional do Ensino Médio um dos assuntos vitais é:
  1. A Intertextualidade que se refere, basicamente, à influência de um texto sobre outro. Na verdade, em diferentes graus, todo texto é um intertexto, pois, ao escrever, estabelecemos um diálogo – às vezes inconsciente, às vezes consciente;
  2. A Variação Linguística fenômeno comum e que acontece dentro de um mesmo idioma, quando fatores históricos, regionais e culturais alteram características da língua de seus falantes. No Brasil, por exemplo, mesmo o idioma oficial sendo o português, cada região do país possui as suas particularidades linguísticas, devido a influência sofrida por contextos históricos regionais. Além do regionalismo, as variações linguísticas podem de desenvolver de acordo com as condições culturais e sociais, originando os jargões e as gírias, por exemplo.

 

  • A Literatura apresenta os seus tópicos:

Vanguardas Europeias;

Tendências Contemporâneas (Poesia);

Pós-Modernismo (Prosa);

Modernismo – 1ª Fase;

Pré-Modernismo.

 

  • A Redação:

A única prova que vale 1000 e que tem receita de bolo para tirar a nota máxima: a redação. Existem muitas dicas para tirar nota 1000 na redação do Enem, mas a principal delas é treinar.

  • Leia redações exemplares;
  • Aprenda as técnicas de como fazer uma introdução, como argumentar e como fazer uma conclusão;
  • Pratique pelo menos uma vez por semana;
  • Conheça os últimos temas cobrados;
  • Atualize-se, leia os periódicos, revistas, sites etc.

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Ao adentrar a esse campo minado, que se tornou a política partidária brasileira, o choque com a palavra “Senado” aguça nossas manifestações e põe em pauta a sua etimologia. Do latim, SENATUS, o mais alto conselho de Estado na antiga Roma, literalmente “conselho dos mais velhos”, de SENEX, “idoso, velho”. Lembrando que as vestes brancas, com as quais se cobriam esses senhores, era sinal de conduta ilibada, decente. E hoje? As palavras sofrem transformações, no entanto há que se ter parcimônia.

    1. Interessante que as disputas não se encerraram e já teremos eleições gerais em 2018. A disputa é acirrada por uma vaga à sombra. Porém, o número de insatisfeitos com os desmandos políticos ascenderá o número de votos nulos e brancos nessa eleição. Então cuidado, quando o sujeito for uma expressão que se refere a porcentagem, o verbo concordará com o numeral. Portanto, “Um por cento faltou”; “Trinta por cento se ausentaram”.
    • Há que se ter amor pelos livros, essência do conhecimento, parâmetro para o combate a ignorância, instrumento pacificador e amedrontador, porém se esconde de alguns, propicia pseudoteorias e transforma cidadãos em monstros. O termo “livro” nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (“libro” em espanhol e italiano, “livre” em francês) veio do latim “líber”, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era em um passado longínquo). Já nas línguas de origem anglo-germânicas (“book” em inglês, “buch” em alemão e “boek” em holandês) o termo advém de “bokis”, nome da árvore que hoje se chama “beech” em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.
    1. Uma expressão que deve ser evitada por aqueles que anseiam cultivar a formalidade da Língua Portuguesa Brasileira é “por causa que”. Esta deve ser substituída pelo “porque”.
    2. Importante: o substantivo composto “pôr do sol” deve ser acentuado por apresentar a forma verbal pôr (com o significado “desaparecer no ocaso”). Já o seu plural merece cuidado: “pores do sol”.
    3. Frase da Semana: “Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo” (Eça de Queiróz)