Sarampo: aumento de casos deixa ministério da saúde em estado de alerta na grande São Paulo

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Wanderson Kleber Oliveira, secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, disse levar em consideração que o município e a região metropolitana de São Paulo por conta da alta taxa de sarampo, está em situação de emergência de saúde local. O Estado paulistano registrou até o momento 2.299 infecções, quase a totalidade dos dados a nível nacional.

Nos outros 12 Estados, foram contabilizados até o momento 32 casos. São Paulo também é primeiro estado a confirmar uma morte provocada pela doença neste recente ciclo do surto, iniciado no começo de junho.

A vitima trata-se de um homem de 42 anos que não havia sido vacinado. O secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, afirmou que há ainda há outro óbito suspeito de sarampo em investigação no País. O segundo caso é de uma criança de um ano de idade, residente no interior de Pernambuco.

Com o aumento do número de casos, o Ministério da Saúde manteve a conduta adotada na semana passada, que é a de estender a vacinação apenas para crianças entre seis meses e um ano, em todo o território nacional. Batizada com o nome de “dose zero”, a estratégia tem como objetivo antecipar a proteção da população considerada mais vulnerável. Nessa faixa etária, a relação é de 46 casos a cada 100 mil habitantes. Entre bebês de 1 a 4 anos, a relação é de 12 casos a cada 100 mil habitantes. Entre jovens de 20 a 29 anos, a taxa de casos é de 10 a cada 100 mil.

O Ministério da Saúde manteve além da inclusão da vacinação para crianças entre 6 meses e 1. ano, algumas medidas de praxe. Uma delas é a recomendação da atualização da carteira vacinal.

 A indicação é de que a população entre 12 meses e 29 anos recebam duas doses do imunizante. Para aqueles entre 30 e 49 anos, a prescrição é de uma dose. Outra medida é a vacinação de bloqueio, em que todas as pessoas que tiveram contato com caso suspeito são imunizadas, num período de até 72 horas.

Não existe intenção de se fazer campanhas de vacinação específicas contra a doença. Como o estado adiantou, essa decisão é tomada por causa dos estoques da vacina. Oliveira vem repetindo que o imunizante é suficiente para as ações que foram desempenhadas até o momento.

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