Saúde: vacina é a melhor forma de prevenir o sarampo

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Tríplice viral é a prevenção mais segura, porém não é recomendada para menores de 6 meses, gestantes e pessoas com contraindicações

O sarampo é uma doença viral altamente transmissível e pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. O contágio acontece por meio de secreções respiratórias. Quem é exposto pode adquirir as infecções por gotículas emitidas por tosse ou espirro.

Diante desse quadro, a vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, segundo especialistas, além de proteger também contra a rubéola e a caxumba. Porém, não é recomendada para crianças menores de 6 meses, gestantes e pessoas com contraindicações médicas.

“A vacinação é a forma mais eficaz para a prevenção contra o sarampo. Por isso, é importante que pais e responsáveis levem as crianças em uma unidade básica de saúde mais próxima de sua residência”, afirma Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria da Saúde.

Sarampo

O vírus fica incubado por um período de 7 a 18 dias e pode resultar em quadros graves como pneumonia, diarreia, encefalite e até mesmo levar à morte. De acordo com o infectologista Ralcyon Teixeira, a doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio.

“Os principais indícios do vírus são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e aparecimento de inflamações avermelhadas na pele. Ao perceber os sintomas, o indivíduo deve procurar imediatamente atendimento médico”, alerta.

Prazo estendido para vacinação de Sarampo. Foto: Governo do estado de São Paulo.

Estado de São Paulo

Desde 10 junho, a capital vacinou 189,6 mil pessoas, sendo 30 mil apenas no último sábado (20), e segue com a meta de imunizar 2,9 milhões de jovens. As cinco cidades que iniciaram suas ações no dia 11 de julho imunizaram 39,2 mil (33,5 mil neste “Dia D”), e têm como meta total 900 mil jovens. São elas: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Guarulhos e Osasco.

Nove cidades foram incluídas na campanha no final de semana: Barueri, Carapicuíba, Diadema, Mairiporã, Mauá, Santana de Parnaíba, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Taboão da Serra, que vacinaram 3,4 mil pessoas no primeiro dia.

Desde o dia 17 de julho, doses da vacina têm sido disponibilizadas em postos volantes instalados em estações do Metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), ViaQuatro, ViaMobilidade.

Em 2019, até o momento, foram confirmados 484 casos de sarampo em SP. Desse total, 75% se concentram na capital, com 363 casos. Na cidade de São Paulo, a campanha começou em 10 de junho, com a meta de vacinar 2,9 milhões de pessoas na faixa etária indicada.

Embora representem aproximadamente 20% da população paulista, esses jovens respondem por cerca de metade dos casos do Estado.

Outros 36 casos (17,5%) abrangeram crianças com menos de 12 meses, público já abrangido na rotina pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), que prevê administração da tríplice viral aos 12 meses, e um reforço aos 15 meses com a tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela).

Os profissionais de saúde das redes pública e privada também devem estar imunizados, considerando a possibilidade de contato com pessoas infectadas. Há contraindicação para gestantes e imunodeprimidos, como pessoas em tratamento contra o câncer.

Do Portal do Governo

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