Abre alas: a ressurreição do trio elétrico ‘Batatão’

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Público chegou a 30 mil pessoas no evento.

Após o lamentável falecimento do comandante-mor do ‘Batatão’, Guilherme Mantese, o trio elétrico deu uma arrefecida, parecia mesmo estar com os dias contados. Apesar das medidas de segurança e da própria profissionalização do evento adotadas durante a gestão do ex-prefeito Paulo Delgado, o ‘Batatão’ corria risco de morte, estrangulado entre quatro ruas da região central da Cidade .

A administração Fúlvio Zuppani chegou a acenar com o DJ Marcinho Durante, mas ele também não caiu nas graças dos foliões. Chegou-se a pensar numa mudança de local (até o Estádio Taquarão chegou a ser sondado), mas houve extensa reação contrária da população. Nada deu certo. Nem mesmo o mais cotado – que era o DJ Edivir Dellapina, braço direito do saudoso Guilherme – foi sucesso de público. Até que este ano a gestão Mársico/Coelho da Rocha descobriu a solução quase mágica para o renascimento do trio elétrico – que era como um ícone na folia de Momo em Taquaritinga: foram chamados os DJs Cláudio Nunes e Jho Silva (Nunes foi o primeiro parceiro de Guilherme no Batatão e sabe das coisas).

Ambos retomaram o carnaval dos axés e não deu outra: o público foi retornando aos poucos desde o início da folia (na sexta-feira, dia 1º), com muita chuva, e na terça-feira (5), último dia de Carnaval, com a garoa se afastando, o público previsto no quadrilátero central da Cidade foi de 30 mil pessoas, que brincaram e cantaram as marchinhas e afoxés com relativa tranquilidade e paz. Muitos foliões de outros municípios aqui vieram. Foram computadas uma caravana de quatro ônibus de Ribeirão Preto, nove ônibus de Sertãozinho e outros três das cidades de Jaboticabal e de Guariba. Famílias de Belém do Pará e do Rio Grande do Sul deram seu testemunho elogiando o trio elétrico Batatão, a maneira popular e democrática de brincar o Carnaval ao ar-livre com segurança e alegria.

2019 foi, sem dúvida, a ressurreição do trio elétrico em Taquaritinga. O sucesso foi tanto que a administração municipal já pensa em comercializar o ‘Batatão’ a partir do ano que vem. A proposta de se mudar o local do Batatão, porém, não é bem vinda pela população. A ideia do prefeito Vanderlei (de se mudar o trio elétrico para a Paulo Scandar) só é válida para os desfiles – como o foi no desfile da Festa da Cidade. Aí sim.  Quanto ao Batatão, todos são unânimes em dizer: “Deixa como está!”.

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