Alerta: Picada de animais peçonhentos em cães e gatos cresce a cada dia

Compartilhe esta notícia:

Com o aumento da presença de animais como aranhas, abelhas e escorpiões na área urbana, os pets também se tornaram alvos de picadas.

Devido à expansão das cidades, os bichos se adaptaram ao ambiente urbano e encontraram nas casas um bom esconderijo. Bem por isso, hoje em dia, muitas pessoas levam picada de animais peçonhentos dentro do próprio lar.

Cães e gatos também se tornaram alvos fáceis e o verão é a estação mais propícia para o aparecimento deles, pois estão à procura de lugares úmidos para fugirem do calor.

Entende-se por animais peçonhentos aqueles que possuem glândulas especializadas que produzem e secretam veneno para caçar ou se defender. A substância tóxica é liberada por meio de estruturas específicas desenvolvidas por seus corpos, como presas. Exemplos desses bichos são cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, vespas, formigas, abelhas e marimbondos.

Sintomas da picada no pet

Se o seu cão ou gato for picado por um animal peçonhento, é preciso ficar atento aos sintomas para saber como proceder. Nesses casos, o principal indício é o sangramento no local da picada, mais comum no nariz, na boca e na região da gengiva. É normal que o local atingido comece a inchar e mudar de cor, ficando vermelho por exemplo. Além disso, vômitos podem aparecer.

Por causa da perda de sangue e da ação do veneno, o bichinho pode ficar fraco, ter dificuldades para andar, coceira na região, a respiração falhar, ter taquicardia, problemas nos rins e muita dor. Mesmo que esses sintomas sejam comuns em todos os tipos de picada, na maioria das vezes irá depender de como o organismo reage ao veneno.

O perigo

Se seu pet foi envenenado por uma serpente, as alterações resultantes podem ser neutotóxicas, hemorrágica, necrosante e/ou hemolítica.

No caso de picada de escorpião, causa bastante dor e vermelhidão. A atenção redobrada é com animais com problemas cardíacos, pois os sintomas se agravam e podem ser até fatais.

Já as aranhas são as mais perigosas para os pets. A caranguejeira, por exemplo, tem uma picada bem dolorida e provoca urticária, uma vez que seu corpo é recoberto por pelos. O veneno da aranha marrom também é bem grave e tem propriedades necrosantes, podendo causar perda de tecido em grandes áreas.

Primeiros socorros

Os primeiros socorros são importantes para controlar a propagação do veneno, mas nada substitui o atendimento médico. Dessa forma, durante o trajeto até a clínica, será necessário praticar algumas técnicas para evitar que a toxina se espalhe pelo corpo e o animal tenha mais chance de ser salvo.

Primeiro, olhe pelo ambiente com atenção para descobrir qual foi o animal peçonhento que picou seu pet. É muito importante registrar o máximo de informações que puder, como espécie, tamanho, cor, se tem manchas, etc. Sabendo disso, repasse ao profissional na hora do atendimento para que o bichinho receba o soro correto.

Jamais tente perfurar ou cortar a pele do animal para remover o veneno. Isso não irá funcionar e só causará mais dores. A melhor atitude é restringir seus movimentos. Quanto mais ele se mexe, seja correndo ou andando, maiores são as chances da substância se espalhar pela corrente sanguínea. Se isso acontecer, os efeitos colaterais podem piorar e alcançar o coração ou cérebro.

Se possível, antes de sair de casa, lave o ferimento com sabão e água gelada. Higienizar a região retira as bactérias, elimina a chance de infecção e reduz a propagação do veneno.

Caso apareçam edemas no local da picada, prepare compressas geladas para diminuí-las. Após lavar a área afetada, molhe uma toalha com água fria e aplique gelo por cima. Além de reduzir o inchaço, também controla o fluxo de sangue e, ao mesmo tempo, retarda o pregresso do veneno.

Quanto mais rápido for o atendimento, melhores serão os resultados e nada grave ocorrerá.

Fonte: Canal do pet

Compartilhe esta notícia: