Japão: Curso ensina idioma para imigrante conseguir trabalho

Compartilhe esta notícia:

População estrangeira ultrapassou os 2,5 milhões em 2018.

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Justiça do Japão, salários menores e pouca oferta de trabalho são uma realidade comum entre os estrangeiros residentes no país. Isso porque os imigrantes que não falam o japonês são vistos apenas como mão-de-obra não-qualificada e desprovida de instrução.

Este estudo informou ainda que uma em cada quatro pessoas que haviam procurado um emprego no Japão, respondeu que a vaga lhe foi negada porque era estrangeira. Para 20% dos imigrantes entrevistados, a nacionalidade foi a razão apontada para receber um salário menor que os japoneses.

O levantamento também apontou que a população estrangeira no Japão ultrapassou os 2,5 milhões em 2018, recorde desde que o país começou a coletar os dados.

Uma iniciativa do programa social Força Jovem Universal (FJU) oferece aulas de japonês gratuitamente para imigrantes, para que possam se integrar mais facilmente à comunidade e consigam melhores trabalhos.

No curso, as aulas de japonês são ministradas por jovens voluntários, filhos de brasileiros, que nasceram e estudaram em escolas no Japão. Os professores ensinam os oriundos do Brasil, além de filipinos e indonésios a falar o idioma nas cidades de Toyohashi, Fuji e Hamamatsu, semanalmente.

Força Jovem Universal (FJU)

Organizado desde a fundação da Igreja, em 1977, a Força Jovem Universal é um grupo formado por jovens voluntários que tem por objetivo ajudar outros adolescentes sem perspectiva de vida. A Força Jovem está presente em países das Américas, da Europa, da África, da Oceania e da Ásia.

O programa realiza eventos de caráter social sobre bullying, automutilação, depressão e outros temas relacionados à juventude. São realizados também torneios esportivos, shows de música gospel, competições de música e dança, gincanas e cursos.

A Força Jovem Universal também promove campanhas de doação de sangue, ações de solidariedade, faz visitas a hospitais, asilos e orfanatos.

Compartilhe esta notícia: