Sustentabilidade: Depois dos canudos, cotonetes de plástico podem sumir do mercado

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Hastes do produto de higiene são tão prejudiciais para o meio ambiente quanto os canudos utilizados para bebidas.

Os anos e anos de descarte indevido de plástico na natureza resultaram em danos, na maioria das vezes, irreparáveis ao nosso planeta que sente, a cada dia mais, os resultados das atitudes irresponsáveis do homem.

Principalmente os oceanos, vêm se tornando verdadeiras ilhas do material que tanto degrada e mata os animais.

Estima-se que, desde os anos 50, 80% do plástico produzido no mundo tenha sido jogado em lixões, aterros ou no meio ambiente. A falta de informação ou mesmo a ausência de incentivo por parte do governo, não faz da reciclagem um hábito, tampouco uma opção viável.

Segundo um estudo realizado pela companhia britânica Foresight Future of the Sea Report, anualmente, 8 milhões de toneladas de plástico são jogadas nos oceanos. Até 2025, esse número tende a triplicar.

A substituição de canudos plásticos por canudos biodegradáveis, de papel ou de metal está em pauta há algum tempo. Na contramão da teoria, onde tudo parece simples e perfeito, na prática, as empresas são resistentes e insistem em dizer que não é lucrativo introduzir a substituição efetivamente, mesmo que em outros países canudos de papel já sejam uma realidade. Em Londres, por exemplo, todas as lojas da Starbucks oferecem canudinhos de papel. Nas unidades de São Paulo, só temos os de plástico. Existe aí uma diferença difícil de entender e de aceitar.

Além dos canudos, os cotonetes também entraram na jogada e é um dos assuntos que ganham espaço há alguns meses na Câmara de São Paulo. A ideia é que a haste seja substituída por materiais biodegradáveis.

É chegado o momento de sermos mais conscientes e colocarmos em pauta não apenas o que prejudica o meio ambiente, mas também e, tão necessário quanto, as atitudes que devem ser tomadas.

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