Guarulhos: Aeroporto Internacional amanhece novamente com voos atrasados

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Pelo 5º dia consecutivo, companhias aéreas alegam que o mau tempo é o motivo dos atrasos.

O Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos e habitualmente conhecido como aeroporto de Guarulhos ou aeroporto de Cumbica, registrou na manhã desta segunda-feira (17) o quinto dia seguido de atrasos nos voos.

De acordo com a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, entre meia-noite e 7h, dos 122 previstos, 19 registraram atrasos. A movimentação de passageiros na área do check in está mais tranquila nesta manhã de segunda. Para as companhias aéreas o tumulto é resultado do mau tempo da semana passada.

A situação, mais crítica no fim de semana, registrou, neste domingo (16), 88 atrasos do total de 519 voos previstos entre 0h e 19h, o equivalente a 17%. Na última quarta-feira (12), a concessionária que administra o terminal anunciou a adoção de pousos e decolagens simultâneos para agilizar o embarque, mas atribuiu os atrasos que começaram na quinta-feira (13) às chuvas. Os reflexos se estendem desde a sexta-feira (14).

Devido ao ocorrido, as empresas aéreas informaram durante a semana ter acionado seus planos de contingência, realizando o replanejamento da malha aérea no terminal. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que está monitorando os ajustes.

A orientação aos passageiros com embarque previsto é que a chegada seja antecipada, além de confirmar junto a empresa aérea o status do voo, a fim de evitar maiores transtornos.

Nova operação – Na última quarta, o aeroporto de Guarulhos anunciou um novo regime de operação, com pousos e decolagens simultâneas. O procedimento, chamado de Agile GRU, permite que aeronave decole de uma pista enquanto outra estiver pousando, desde que a pista esteja em boas condições visuais, ou seja, sem revés climático.

Questionada se a operação causou impacto positivo ou negativo nos pousos e decolagens, a GRU respondeu em nota que “o procedimento é feito em condições meteorológicas favoráveis, com impacto positivo para a operação do Aeroporto” e que “em situações de visibilidade reduzida, como é o caso de chuva forte, não é possível fazer o procedimento de pouso e decolagem simultânea”.

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