Caminhoneiros se dividem sobre nova possível greve

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Nesta época do ano, fica difícil prever a reação da população.

Uma nova paralisação de caminhoneiros prevista para esta segunda-feira (10) tem dividido os próprios motoristas de caminhão. De um lado estão posicionados aqueles que acreditam que a iniciativa não surtiria muito efeito, visto ser uma época de pouca carga. Em contrapartida, um grupo se manifesta alegando que não deve haver demonstração de fraqueza por parte da classe.

A suspensão da aplicação de multas para quem descumprir a tabela de preço mínimo de frete, divulgada na última semana, foi motivo para iniciar a discussão, disseminada em grupos de WhatsApp, sobre uma nova greve.

Vale lembrar que em maio, com o apoio da população, a paralisação dos caminhoneiros gerou grandes consequências ao País. Na época, até mesmo algumas empresas, especialmente do agronegócio e de transportes, aderiu o movimento devido ao aumento no preço dos combustíveis.

Os motoristas que se colocam contra uma possível greve defendem a tese de que logo o futuro presidente assumirá a administração e deve-se “dar tempo” para o início dos trabalhos e, quiçá, decisões favoráveis à categoria sejam tomadas. Já os caminhoneiros a favor da parada, argumentam que não se manifestar poderá demonstrar fraqueza do grupo.

Em nota, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou nesta segunda, que se posiciona contra a greve e reafirma seu compromisso a favor do livre mercado.

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