Brasil é o primeiro do mundo a gerar bebê em útero transplantado de doadora morta

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Menina paulistana é a primeira criança; resultado do procedimento foi relatado no periódico científico “The Lancet”.

O primeiro procedimento de sucesso no mundo é comprovado pela história de uma menina paulistana, com quase 1 ano de idade, gerada por uma mãe que recebeu um útero de uma doadora falecida.

Realizado por uma equipe do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo no ano passado, o método ainda é único no planeta e, agora, está sendo oficialmente relatado em um artigo publicado nesta semana no periódico científico médico “The Lancet”.

A gestora da criança, vítima da Síndrome de Rokitansky, só descobriu aos 25 anos que tinha nascido sem útero, após conhecer o atual marido e pai da menina.

Em caráter experimental, a mulher submeteu-se ao procedimento inovador, no qual os úteros vêm de mulheres falecidas. Até então, as poucas histórias de sucesso das tentativas desta técnica no mundo, tinham sido de transplantes do órgão de doadoras vivas.

De acordo com as explicações médicas, a vantagem de uma doadora falecida é que não há risco cirúrgico na retirada. A cirurgia é mais simples, mais curta e com um custo menor.

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