Nossa Palavra: Temos que aprender a conviver com as diferenças

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Tem uma indagação que vara gerações e vem desde a nossa infância: se todos gostassem do amarelo, o que seria do vermelho? O tempo em si veio trazendo alguma intolerância quanto a essas duas cores tão vibrantes.

Tempos atrás a cor verde representava nossas matas, hoje tão vilipendiadas por aqueles que derrubam florestas e poluem rios e córregos. Ideologicamente, hoje essa cor mostra a defesa de nossa pátria (apresentada no ranço dos teares conservadores dos mais distantes rincões) e servem para simbolizar novas e velhas raposas políticas tão ao gosto do coronelismo vigente na década passada.

O vermelho, que assustava as crianças da Cidade nos anos 60, com as marchas da TFP (Tradição, Família e Propriedade), hoje virou sinônimo de catástrofe, como a ameaça do comunismo que ronda o país, depositada no Partido dos Trabalhadores (PT), nos homens barbudos que comem criancinhas.

O verde é a alegria da vida, enquanto o vermelho se torna a tragédia da morte. Essa simbologia tem muito a ver com a política nacional. Porém, precisamos aprender a conviver com as diferenças, as divergências, os contrários. Nesse momento em que dois dos candidatos a presidência da República vão para o segundo turno, precisamos ter respeito das adversidades.

Uma vez mais este O Defensor não comunga das revanches e vinganças presentes nos embates eleitorais, já que seu ideal é o progresso do nosso país como um todo e o desenvolvimento de Taquaritinga, em particular.

Não nos interessa o confronto e nem nos seduz os cargos públicos. Aprendemos a dialogar com os contrários e isso foi o bastante para que definisse a nossa plataforma política, o projeto editorial que nos embasa. Caminhamos para este segundo turno conscientes de nossos direitos e deveres, certos de que o que for para o bem do Brasil e, principalmente, de Taquaritinga, terá o nosso apoio e empenho.

Desde o início da campanha eleitoral de 2018, tomamos a bandeira de defender a nossa terra e nossa gente. Por isso, o desejo de que Taquaritinga votasse em nossos conterrâneos e naqueles que estejam dispostos a ajudar o município.

Isso aconteceu, em termos, mas não na proporção que desejávamos. Este hebdomadário pretendia muito mais.

Isso significa que ainda não aprendemos a conviver com as diversidades e que precisamos fazer melhor os deveres de cada até aprender a lição. Vamos exercitar melhor nos próximos pleitos.

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