Outubro Rosa: Câncer de mama de origem hereditária representa menos de 10% dos casos no Brasil

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Este tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres no mundo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas diagnosticadas com câncer no mundo somou mais de 14 milhões no ano passado. Os dados revelam um aumento significativo em relação aos últimos dez anos, quando 12,7 milhões foram registrados. Nesse período, o número de mortes também aumentou, de 7,6 milhões para 8,2 milhões.

A OMS também alertou sobre a incidência e mortalidade nos casos de câncer de mama, que vêm aumentando consideravelmente.

Embora esta doença seja a principal causa de morte entre as mulheres em todo mundo, o câncer de mama de origem hereditária representa de 5% a 10% dos casos no País.

São vários fatores que podem aumentar o risco de desenvolver a doença, como fatores endócrinos (história reprodutiva), fatores comportamentais e ambientais e fatores genéticos (hereditários).

Há um tempo, as mulheres mais velhas (em torno de 50 anos) eram mais propensas a desenvolver a doença, porém, nos últimos anos houve um aumento na incidência de câncer de mama em mulheres jovens (menos de 35 anos), computando entre 4% e 5% dos casos.

A principal manifestação da doença é o nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor. Ele se apresenta em 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher.

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja, além de alterações no mamilo, também são sintomas que podem ser identificados.

Vale lembrar que grande parte dos casos são assintomáticos, daí a necessidade do toque e da conscientização das mulheres sobre a prevenção.

O diagnóstico precoce é fundamental no tratamento contra qualquer tipo de câncer. A realização anual da mamografia para mulheres a partir de 40 anos é fundamental neste sentido.

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