Nossa Palavra: Reta final

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A campanha político-partidária está chegando ao fim. Aproximam-se (dia 7 de outubro) as eleições gerais que poderão colocar o país no prumo. Para isso, os brasileiros terão que ter a consciência e o equilíbrio necessário para votar corretamente.

E mais do que isso: não trocar seu voto por um simples favor ou benefício particular. Enquanto o eleitor não sobrepor o coletivo ao pessoal, sofreremos as agruras do voto mal dado. Portanto, não brinque com seu voto, eleição é coisa séria. E até prova em contrário na cidade ninguém é palhaço: precisamos de representantes fortes e firmes na defesa dos direitos populares.

Pessoas sérias, honestas e transparentes que dignifiquem o voto democrático. Não vote por ironia ou brincadeira que o palhaço no futuro acabará sendo você mesmo. E uma coisa importante: quando o eleitor troca o voto por uma cesta básica ou uma conta de luz perde o respeito do próprio candidato e não vai ter a credibilidade necessária para cobrá-lo se ele eleito for.

A população precisa viver com dignidade e ganhar o suficiente com seu próprio trabalho, não podemos conviver mais com esse mar de desempregados. Quanto aos candidatos, que eles sejam complacentes com seus pares. Nesta eleição vimos que o estado democrático foi ferido mortalmente quando um cidadão golpeou com uma faca o candidato Jair Bolsonaro numa de suas caminhadas em campanha.

O debate político-partidário não pode ser substituído pela violência. Nada pode tirar das ideias a solução para os problemas nacionais. Violência gera violência e ela interrompe o progresso e o desenvolvimento. A barbárie se opõe a civilização e deve ser extirpada. Também tivemos um claro exemplo com o assassinato de Marielle Franco, vereadora no Rio de Janeiro, executada violentamente depois de participar de um debate com outras mulheres sobre racismo e questões de gênero.

Agora que a campanha político-partidária está quase chegando na reta final,  algumas situações se impõem: votar consciente, sem permutas, é uma delas. Esperamos, por outro lado, que os candidatos mantenham o equilíbrio emocional e não entrem em bola dividida. As questões brasileiras não se resolverão com brigas e atentados a armas (sejam elas brancas ou de fogo), mas com ideias e propostas. Que todos os candidatos tenham suas propostas – pois alguns deles nunca tiveram! – e dividam elas com seus eleitores. Um absurdo que esses alguns continuem escondendo suas ideias e comprando votos aleatórios.

Quanto a nossa cidade, devemos escolher candidatos que nos representem dignamente e nos ajudem nos mais variados pleitos em benefício do aceleramento econômico.Deixemos de lado os candidatos paraquedistas que somente aparecem em Taquaritinga, por exemplo, de quatro em quatro anos. Esses são nocivos à sociedade e não contribuem em nada para o bem-estar geral da nação.

O objetivo principal da sociedade é o exercício da democracia e a busca constante da valorização do processo político, dando ao povo a oportunidade de participar das decisões, sobrepondo-se à vontade de algumas minorias. O dito de que “o poder emana do povo” deve ser acima de tudo considerado quando decisões maiores são tomadas, e que afetam diretamente uma sociedade ordeira e trabalhadora como a nossa.

Por isso a mudança da cultura deve ser uma busca sem precedentes, visando a valorização de nossa política pública. A sociedade será bem representada pelos poderes do estado, somente se estes poderes tiverem a cultura e comportamento afinados com seu povo. Os poderes públicos estão para servir ao povo, e não para se servirem dele. Os valores não podem e não devem ser invertidos.

A gestão pública deve sim emanar do povo, que elege seus representantes, que por sua vez estão a serviço da comunidade. E quando o povo clama por uma mudança, os seus representantes têm o dever de escutá-lo!

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