Nossa Palavra: A difícil arte da solidariedade

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Os meios modernos trazem vantagens e desvantagens. Não podemos em sã consciência negar os avanços tecnológicos. Há, todavia, a necessidade de se avaliar negativamente algumas questões. A eliminação da solidariedade é uma delas. Com exceção de alguns poucos, muitos se distanciaram do próximo oferecendo carinho e amor. O individualismo é hoje um mal maior na sociedade que convivemos. Não se pensa mais no coletivo, mas no particular e na vaidade própria. Vemos um egoísmo sem fim nas criaturas de Deus – que já parecem estar distantes do seu Criador. Nota-se a falta de uma centelha divina no coração de vários – principalmente nos espíritos jovens. Não nos cabe aqui ao jornal O Defensor defender religiões. Todas elas levam indelevelmente a um ser supremo e são necessárias para o crescimento da fé e da esperança. Infelizmente não é esse o pensamento das gerações mais novas, muitas das vezes obcecadas pelo culto ao corpo. Nosso corpo por assim dizer é a casa do Espírito Santo e não deve ser mutilado por vícios e vaidades. Mas estávamos falando de caridade, altruísmo e fraternidade. Vivemos o momento do “eu”, onde o “nós” não existe mais. A solidariedade deve ser constante e cotidiana. E não apenas material: tem gente que acredita que dando alguns reais para alguém que precisa estará salvo do fogo do inferno. Ledo engano.  Caridade não é somente de bens materiais e vai mais além. Em determinados períodos uma visita ao asilo de idosos e ao lar das crianças vale mais do que o vil metal. A solidariedade está no âmago das pessoas e não na conta bancária. Ajudar ao próximo é um dever que temos como cristãos. Muitas vezes o que cativa é o sorriso, um abraço e a ternura de um olhar.A fraternidade deve fazer parte da existência terrena. Doar-se para o bem comum não há dinheiro que pague, massageia o espírito enfraquecido e estimula o coração em pedaços pela ausência do amor. É como um dízimo que temos que pagar para a satisfação plena da comunidade. Quem se dedica a esse altruísmo e faz isso sem aparecer (que a esquerda não saiba o que faz a direita) tem felicidade. Há muito ainda por se fazer nesse mundo de Deus: temos que ampliar as campanhas humanitárias – acabar com as guerras é tarefa primordial nos dias de hoje. Lutar por um planeta sem miséria (e sem fome), onde a paz seja estabelecida e a qualidade de vida seja regra essencial. Saúde e educação para as crianças e adolescentes é condição para um futuro melhor. Não podemos comprometer as novas gerações em nome de vantagens financeiras e interesses pessoais sob pena de amargar o fel da ambição nas próximas décadas. Este O Defensor defende taxativamente que não devemos pensar só nas próximas eleições, mas ainda (principalmente) nas próximas gerações. Por isso optamos pelas ações sociais que preservem o meio ambiente, a qualidade de vida, a saúde e a educação para todos. Enquanto tivermos uma só criança passando fome não teremos paz na Terra. A violência impera com a injustiça social – onde a fome é má conselheira. Nós não compactuamos com o dístico político do quanto pior, melhor. Queremos paz e amor para a humanidade em geral – desejamos o ser humano livre de doenças, ódios e vaidades. Estamos vivendo um momento mágico e é tempo ideal para refletir e meditar sobre as condutas que adotamos. Será que estamos no caminho certo? Pense e decida!

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