Confira 5 dicas para prevenir fraudes no cartão

Compartilhe esta notícia:

Especialista da iZettle, fintech sueca voltada a soluções de pagamentos e serviços financeiros, explica como acontece o roubo dos dados e orienta sobre o que cliente deve fazer quando for vítima de uma fraude

Já imaginou consultar o seu saldo bancário e descobrir que está no vermelho por causa de uma compra que você não realizou? Ou receber a fatura de um cartão que você nunca teve? Fraudes com cartões de débito e crédito são um pesadelo para muitos consumidores. De acordo com os últimos números divulgados pela pesquisa Global Consumer Card Fraud no ano passado, os consumidores do Brasil só perdem para os mexicanos nesse quesito: nada menos que 49% dos brasileiros dizem já ter sofrido algum tipo de fraude com cartões.

Veja as dicas do que fazer ao descobrir a fraude e explica quais são as principais formas de golpe para evitar aborrecimentos.

1) O fraudador não precisa saber a senha do seu cartão

É possível fazer compras com um cartão na internet se o golpista tiver os seguintes dados: número do cartão, código de segurança (os três dígitos no verso do cartão), validade e o nome do proprietário da forma como está escrito no cartão. Muitas pessoas acreditam que o fraudador precisa saber a senha. “Se você perder seu cartão, por exemplo, quem achá-lo tem todas as informações necessárias para efetuar transações fraudulentas e poderá fazer isso até que o bloqueio do cartão seja efetuado”, alerta o especialista.

2) A rapidez com que a fraude é denunciada pode fazer toda a diferença

Há dois tipos de fraude: a utilização indevida de um cartão existente ou a emissão de um novo cartão usando dados roubados. Em geral, as instituições financeiras estipulam o prazo de 120 dias para os gastos indevidos serem contestados. “O mais importante é comunicar ao banco emissor o quanto antes. Além de evitar que mais transações fraudulentas sejam realizadas, isso também serve como alerta para o que banco investigue se outros clientes foram vítimas da mesma fraude “, afirma Brayner.

3) Não basta apenas fazer a contestação dos gastos

Na situação em que um cartão foi emitido sem consentimento do proprietário dos dados, é fundamental registrar um boletim de ocorrência denunciando que está sendo vítima do crime de fraude. “Existe um mercado negro de venda de informações pessoais. É possível, por exemplo, comprar pen drives com dados que podem utilizados para pedir empréstimos e não os honrar ou cometer crimes como o de falsidade ideológica. Assim, a polícia precisa ser avisada”, adverte.

4) Suspeite das atualizações de dados por e-mail

É muito comum fraudadores usarem e-mail para obtenção de dados. Mas não se esqueça: as instituições financeiras nunca pedem atualização de dados por esse meio. “Observe também que, como eles ainda não tiveram acesso às suas informações pessoais, não usam seu nome na saudação da mensagem. Fique atento também ao endereço de e-mail de quem enviou a mensagem para você, em geral, são criados domínios falsos com nomes semelhantes aos reais”, aconselha Brayner.

5) Os fraudadores são descobertos quando há mudança de hábitos

As fornecedoras dos serviços de pagamento ficam atentas a atividades fora do padrão dos clientes e comerciantes. Afinal, na maioria das vezes, os fraudadores não sabem que perfil de transações o real titular do cartão costuma efetuar, isso pode estar relacionado a valores, horários e locais. No caso da iZettle, todas as transações são monitoradas constantemente. “Para proteger o dinheiro do comerciante e evitar que ele tenha o cadastro bloqueado ou receba pagamentos fraudulentos, desenvolvemos tecnologia própria e adaptada para o mercado brasileiro”, explica.

Atenção aos dados

De acordo Iremar Brayner, a chave para fugir das fraudes é jamais compartilhar os dados pessoais e financeiros com ninguém, nem mesmo com familiares e pessoas de confiança. “Memorize os dados em vez de anotar no verso do cartão, por exemplo, tenha muito cuidado com o que digita nas redes sociais e com os links dos e-mails que você recebe. A atenção é tudo”, alerta Brayner.

Compartilhe esta notícia: