Um passo à frente

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Num momento em que a saúde nacional está ao deus-dará, Taquaritinga vive instantes de ansiedade com a perspectiva da inauguração do Ambulatório Médico de Especialidades (AME). E mais ainda: os investimentos da diretoria feitos na Centenária Irmandade Santa Casa de Misericórdia e Maternidade Dona Zilda Salvagni fazem crescer os olhos da população.

A ansiedade se justifica: em um município onde sequer existem medicamentos nas farmácias populares e em que os agendamentos nas unidades de saúde se esticam por meses, a implantação de um sistema moderno de atendimento na saúde é aguardado por todos. O AME nunca foi tão esperado como agora para que o povo possa ter um mínimo de dignidade como ser humano que é.

Não nos cabe tingir com falsas loas os empreendimentos perpetuados pelo único nosocômio de Taquaritinga. Eles – a exemplo da UTI Neonatal –  são frutos de uma administração ímpar e honesta levada a efeito pela Loja Maçônica Líbero Badaró, quando tantos hospitais sucumbem por aí diante da crise financeira. É tudo questão de transparência e seriedade!

Já temos a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 Horas), que leva o nome do saudoso Wilson Rodrigues e que vem se renovando a passos pequenos (até porque foi relegada ao desprezo por alguns anos), mas que dá conta do recado e que atende a todos indistintamente, sempre necessitando da prefeitura e da câmara municipal.

A saúde em Taquaritinga – como de resto em todo país – vive capenga e deficitária, jogando ao lixo o pouco de humanismo que ainda lhe resta em termos de Hipócrates.

Convenhamos: a assunção do Dr. Tomás Mendonça ao cargo de secretário municipal de Saúde de fato deu um alento ao setor. E é nele que sustentamos nossa euforia de uma saúde melhor para todos com a instalação de novos investimentos na Santa Casa e chegada do AME na cidade.

Como a implantação do ambulatório foi obra (demorada) do governo estadual e os empreendimentos no hospital correram por conta e risco da própria instituição, pouco (ou quase nada) sobrou para a administração municipal, a não ser a vontade política do incentivo e do apoio moral que – sem dúvida – também contribuíram e não poderiam faltar para que tudo isso se concretizasse.

Com o AME e as novas e modernas alas da Santa Casa, Taquaritinga se agiganta, pelo menos no setor de saúde, dando mostras de que podemos sim aspirar muito mais nessa área primordial – quase prioritária – para qualidade de vida dos nossos munícipes. Falta justamente essa vontade política dos poderes públicos para que avancemos no tempo e no espaço tecnológico que esperamos.

Ao comemorar 125 anos de emancipação político-administrativa neste mês de agosto, Taquaritinga não pode se dar ao luxo de empreitadas mirabolantes, obras faraônicas, mas pode sim desejar um futuro melhor para os seus filhos, desde que faça ouvidos moucos aos que apostam no negativismo de nossos dias.

Este O Defensor é positivo, pensa para frente e não arreda pé de acreditar na nossa terra e nossa gente, sempre dando aval para as boas causas – aquelas que levarão o Município para melhores horizontes e patamares, não duvidando e nem deixando de lado a capacidade dos profissionais que tocam uma cidade para dias de glória e vitórias.

 

 

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