Padre Waldecir Gonzaga celebra jubileu de ordenação 

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Comemoração aconteceu na segunda-feira (6), no Santuário São Judas Tadeu, no Rio de Janeiro

O aniversário sacerdotal de 25 anos do padre Waldecir Gonzaga, foi comemorado com uma missa no Santuário São Judas Tadeu, no Cosme Velho, dia 6 de março. A ação de graças foi presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta e concelebrada pelo arcebispo da Diocese de Jaboticabal, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, além da presença de amigos do sacerdote.

Natural da cidade de Viradouro, no interior de São Paulo, padre Waldecir Gonzaga foi ordenado aos 26 anos, no dia 6 de março de 1992, com incardinação na Diocese de Nossa Senhora do Carmo de Jaboticabal. Exerceu o ministério como pároco, vigário episcopal, reitor e vice-reitor do seminário, e coordenador diocesano de pastoral. Padre Waldecir teve passagem vitoriosa em Taquaritinga, sendo o primeiro pároco a assumir a Paróquia de São Francisco de Assis, no Jardim São Sebastião, em 1998.

De família numerosa e muito católica, padre Waldecir  Gonzaga sempre foi apoiado na vocação que Deus lhe confiou. Sua mãe faleceu antes que ele fosse ordenado, e seu pai teve resistência no início da caminhada, mas depois ficou orgulhoso de ter um filho padre. Ele contou que o despertar vocacional aconteceu quando ainda era muito jovem e foi um desejo que nunca saiu de seu coração.

“Eu tinha cinco anos quando desejei ser sacerdote. Fui acompanhando um trabalho missionário dos franciscanos onde nasci e desejei fazer o que eles faziam. Minha vontade inicial era ser franciscano, mas acabei entrando para a vida diocesana”, revelou.

Depois de cinco anos ordenado, seu bispo, Dom Luis Eugênio, pediu que ele estudasse a Sagrada Escritura para lecionar no seminário; pedido que foi de encontro com seu sonho de ser professor. Foram seis anos entre o mestrado e o doutorado em Teologia Bíblica, pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, além de
experiências pastorais em diferentes lugares do mundo.

“Fiz mestrado e doutorado em Roma e morei um ano
em Jerusalém para estudar história, geografia e arqueologia dos países da Terra Santa. Meu pós-doutorado também foi na área de Sagrada Escritura. Pude trabalhar tanto na vida acadêmica, como na pastoral. Morei em vários lugares no mundo e costumo brincar que só me falta um continente para morar que é a Austrália”, disse.

Foi do Cardeal Orani João Tempesta que surgiu o convite para morar e servir na Arquidiocese do Rio. Segundo padre Waldecir, a necessidade de um professor especializado em Sagrada Escritura e a indicação para o ofício, levaram o arcebispo do Rio, que já o conhecia, a fazer a proposta.

“Eu vim inicialmente para ficar durante três anos, até que o cardeal conseguisse formar outro padre na minha área de estudo, mas meu contrato foi renovado e agora está nas mãos de Deus como sempre”, ressaltou.

Além do ofício de vigário paroquial no Santuário São Judas Tadeu, padre Waldecir é coordenador da graduação de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde leciona a área do Novo Testamento, introdução a Sagrada Escritura, textos paulinos, textos das cartas católicas, hebraico e grego. Ele também dá aula no Instituto Superior de Ciências Religiosas do Rio de Janeiro.

Padre Waldecir contou que comemorar uma data tão expressiva renova a alegria de viver sua vocação. Para ele, a experiência na Arquidiocese do Rio está sendo uma grande bênção de Deus.

“Sou muito feliz na minha vocação e nunca me passou pela cabeça, nem sequer na ante-sala do pensamento, deixar o ministério que Deus me confiou. Sou feliz de ter passado em vários lugares do mundo e de hoje trabalhar onde estou. Nunca tencionei vir para o Rio de Janeiro e se o bispo me perguntasse a minha vontade, eu não gostaria de sair daqui. O povo carioca é um povo muito fácil de lidar, me sinto em casa com minha família” completou.

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